segunda-feira, 13 de dezembro de 2010

F.C. Porto vs Juv. Évora 4-0

O pano levanta-se e entra em cena uma nova personagem. Ávida por reconhecimento, determinada a impressionar. Chama-se Rodríguez, James Rodríguez, e tem sido uma espécie de pedra preciosa manobrada com o mais redobrado dos cuidados. Percebe-se. O investimento foi pesado e o retorno é imperativo. No F.C. Porto vs Juv. Évora estreou-se a titular, participou em dois golos dos dragões e exibiu um manancial técnico digno de louvores.

Tudo o restante foi previsível. Principalmente pela postura seríssima do F.C. Porto e pelo nervosismo latente do Juventude. Num ritmo regular, cheio de bons momentos, os dragões deram por duas vezes razão a Villas-Boas.

Primeiro ao assinar por baixo o tratado de psicologia motivacional do técnico e depois a provarem que as armas eram, de facto, desiguais. Quando assim é, o argumento desenrola-se pardacento, obediente, sem grandes desvios ao rumo traçado em todas as previsões.

Apesar da colocação de Kieszek, Sereno e James na equipa inicial, André Villas-Boas não facilitou um milímetro. Manteve seis das suas unidades de maior confiança, somou-lhes outras desejosas de mostrar serviço e o antídoto funcionou em pleno.

Não é a mesma coisa, de resto, lançar nestes jogos 11 atletas sem ritmo ou apostar nesta mistura equilibrada. Villas-Boas prefere assim e os factos dão-lhe razão. O técnico cria um ambiente cómodo aos que menos vezes jogam e dá um sinal de exigência competitiva aos habituais titulares.



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